Novas Mineiranças, do crítico literário, ensaísta, cronista, historiador, ficcionista e cientista social, Fábio Lucas, teve seu início na obra Mineiranças (1991), que, por sua vez, prolongou as reflexões de Luzes e Trevas – Minas Gerais no século XVIII (1998). Seguramente, a presente coletânea de Fábio Lucas está fadada a ser marco e fonte do entendimento da cultura mineira e de sua mais perfeita, autêntica e refinada criação no campo das Letras. Entre os sessenta e dois títulos publicados pelo autor, este constitui o mais variado, complexo e atual, dada a abrangência de poetas e prosadores analisados e justa avaliação de observadores mineiros e não mineiros, inclusive viajantes procedentes de outras culturas. Novas Mineiranças oferece, a todos os que se interessam pelo destino das Artes, traços específicos da feição mineira, sem descuidar do contexto da brasilidade e de seus conteúdos humanísticos.
SOBRE O AUTOR
Fábio Lucas - Nascido em Esmeraldas, Minas Gerais, a 27 de julho de 1931. Doutorou-se em Direito, Ciências Sociais e Economia pela Universidade Federal de Minas Gerais. Lecionou em cinco universidades brasileiras, seis universidades norte-americanas e uma portuguesa. Foi presidente, por cinco vezes, da União Brasileira de Escritores. Foi Diretor do Instituto Nacional do Livro. Desde 1954, colabora em jornais e revistas literárias do Brasil, Portugal, Estados Unidos, México, Canadá, Espanha e Itália. É autor de mais de 50 livros, entre os quais: Razão e emoção literária (São Paulo: Duas Cidades, 1982), O caráter social da ficção do Brasil (São Paulo, Ática, 1985; 2a ed. 1987); Vanguarda histórica e ideológica da literatura (São Paulo: Ícone, 1985); Do Barroco ao Moderno (São Paulo: Ática, 1989); Mineiranças (Belo Horizonte: Oficina de Livros, 1990); Fontes literárias portuguesas (Campinas: Pontes, 1991). Fundador de duas revistas literárias: Vocação (1951) e Tendência (1959). Membro da Academia Mineira de Letras desde 1960; membro do júri da Casa de Las Américas, de Havana, Cuba, em 1987; sócio honorário de The American Association of Teachers of Spanish and Portuguese; Prêmio Jabuti da Câmara Brasileira do Livro em São Paulo, setor de Estudos Brasileiros, concedido em 1970 ao livro O caráter social da literatura brasileira; Personalidade Cultural de 1981, título concedido como Prêmio Fernando Chinaglia da União Brasileira de Escritores, seção do Rio de Janeiro; Prêmio Os Melhores de 1982, no setor de Crítica, concedido pela Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA), pela obra Razão e emoção literária; Prêmio Juca Pato de 1992, como Intelectual do Ano, conferido pela União Brasileira de Escritores, São Paulo, juntamente com o jornal Folha de S.Paulo; membro do Conselho Consultivo da Fundação Casa de Rui Barbosa (Portaria 261 de 20 de setembro de 1985 do Ministério da Cultura). Membro, a partir de 1997, da Academia Paulista de Letras. Bolsista da Fundação Calouste Gulbenkian de Lisboa, Portugal, 1973, tendo pesquisado sobre “O significado da Ficção Portuguesa Contemporânea”. Bolsista do Social Science Research Council, New York, NY, em 1964/1965, para o estudo de “Vanguarda e Ideologia”. Foi vice-presidente da Associação Brasileira de Direitos Reprográficos (ABDR).
